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Criação e Comercialização de Gado de Corte das Raças Hereford e Braford

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Raça Hereford

A raça de gado Hereford é uma das mais populares e reconhecidas em todo o mundo, especialmente em regiões com tradição na criação de gado de corte. Ela é conhecida por sua adaptabilidade, qualidade de carne e característico padrão de coloração, que a torna facilmente distinguível de outras raças.

Origem: A raça Hereford tem suas origens na região de Herefordshire, na Inglaterra, onde seu desenvolvimento remonta ao final do século XVIII. Através de seleção e cruzamentos, os criadores buscaram produzir animais resistentes, adaptados ao clima local e com alto rendimento de carne.

Características físicas: O Hereford é um gado de tamanho médio a grande, com um corpo bem musculoso e compacto. Possui uma pelagem vermelha brilhante com uma face e barriga branca, além de patas brancas. O padrão de coloração é uma característica distintiva da raça, o que a torna facilmente identificável em meio a outras raças.

Temperamento: Essa raça é conhecida por seu temperamento dócil e amigável. A abordagem calma e tranquila do gado Hereford torna a criação e o manejo mais fáceis para os criadores.

Adaptabilidade: Uma das vantagens do gado Hereford é sua notável adaptabilidade a diversas condições climáticas e ambientais. Essa resistência permite que a raça seja criada em diferentes regiões ao redor do mundo.

Produção de carne: A principal utilização do gado Hereford é para a produção de carne de alta qualidade. A carne da raça é considerada saborosa, suculenta e bem marmorizada, o que a torna altamente valorizada pelos consumidores.

Criação: A criação de gado Hereford é bem difundida em diversos países, como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Brasil, Argentina e outros. Muitos programas de melhoramento genético são implementados para aprimorar ainda mais as características da raça.

Considerações finais: O gado Hereford é uma raça respeitada e amplamente utilizada na indústria de carne bovina. Sua adaptabilidade, produção de carne de alta qualidade e temperamento dócil são atributos que tornam essa raça uma escolha popular para criadores e produtores de carne em todo o mundo.

Raça Braford

A raça de gado Braford é uma raça bovina que também é amplamente conhecida por sua relevância na indústria de carne. Essa raça é derivada do cruzamento de duas outras raças populares de gado, o Hereford e o Brahman. O objetivo do cruzamento era criar um gado com características desejáveis de ambas as raças parentais, tornando-a adequada para várias condições climáticas e produção de carne de qualidade.

Origem: A raça Braford foi desenvolvida pela primeira vez nos Estados Unidos, na década de 1930, com o objetivo de melhorar a adaptabilidade e a resistência do gado de corte em regiões de clima quente e tropical. O cruzamento entre o gado Hereford, de origem britânica, e o gado Brahman, originário da Índia, resultou em uma raça híbrida altamente vantajosa.

Características físicas: O gado Braford combina características de ambas as raças parentais. Possui um corpo grande e musculoso, com uma pelagem geralmente avermelhada, herdada do Hereford, e algumas características adaptativas do Brahman, como a presença de uma corcova e orelhas longas.

Adaptabilidade: Uma das principais características da raça Braford é sua notável adaptabilidade a ambientes tropicais e climas quentes. O gado Brahman é conhecido por sua resistência ao calor e a doenças tropicais, enquanto o gado Hereford contribui com características como a habilidade de se adaptar a climas mais frios. Essa combinação torna o gado Braford adequado para regiões com variações climáticas consideráveis.

Produção de carne: Assim como o gado Hereford, a raça Braford também é valorizada por sua carne de alta qualidade. A combinação genética das duas raças parentais resultou em uma carne marmorizada, suculenta e saborosa, que é apreciada pelos consumidores.

Criação: A criação de gado Braford é popular em regiões com clima tropical ou quente, onde suas características adaptativas são especialmente vantajosas. A raça é encontrada principalmente nas Américas Central e do Sul, bem como em partes do sudeste dos Estados Unidos.

Considerações finais: O gado Braford é uma raça híbrida bem-sucedida que combina a adaptabilidade e a resistência do gado Brahman com a qualidade da carne do gado Hereford. Sua capacidade de se adaptar a climas quentes e tropicais, juntamente com a produção de carne de alta qualidade, faz dela uma escolha popular entre os criadores e produtores de carne nessas regiões.

Cultura de Grãos

Produção e Comercialização de Grãos e Sementes

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A cultura dos grãos é uma parte fundamental da história da humanidade e desempenhou um papel crucial no desenvolvimento das civilizações. Grãos são sementes de plantas que pertencem à família das gramíneas, e são essenciais para a alimentação humana e animal, bem como para a economia agrícola em todo o mundo. Os principais grãos cultivados incluem arroz, trigo, milho, cevada, aveia, centeio e sorgo.

Agricultura e domesticação de grãos:

A domesticação de grãos começou há cerca de 10.000 anos, marcando o início da revolução agrícola. As comunidades nômades que anteriormente coletavam alimentos silvestres descobriram que poderiam plantar e cultivar grãos, garantindo uma fonte mais estável de alimentos. Isso permitiu que as sociedades se estabelecessem permanentemente em áreas férteis, formando as primeiras comunidades agrícolas.

Impacto na alimentação humana:

Os grãos têm sido a base da alimentação humana em muitas culturas, fornecendo uma fonte rica em carboidratos, proteínas, fibras, vitaminas e minerais. O arroz, por exemplo, é um alimento básico em muitas regiões da Ásia, o trigo é fundamental na dieta de muitos povos europeus, e o milho é amplamente consumido nas Américas. Os grãos são versáteis e podem ser preparados de várias formas, como pão, massa, cerveja, tortilhas, bolos, mingaus e muito mais.

Impacto econômico:

A cultura de grãos tem sido uma atividade econômica crucial ao longo da história. A produção em larga escala de grãos permitiu o crescimento das cidades e o surgimento de civilizações complexas. Hoje, os grãos são importantes commodities agrícolas, comercializados internacionalmente e influenciados por fatores como clima, oferta e demanda global.

Tradições culturais e simbolismo:

Os grãos também possuem significados simbólicos e culturais profundos em muitas sociedades. Em algumas culturas, os grãos são associados à fertilidade, abundância e prosperidade. Festivais e cerimônias muitas vezes envolvem rituais de plantio ou colheita de grãos, celebrando a conexão com a terra e a natureza.

Desafios e sustentabilidade:

Apesar da importância dos grãos na alimentação humana, o sistema agrícola enfrenta desafios significativos, incluindo a pressão sobre recursos naturais, como terra e água, a perda de biodiversidade e os impactos das mudanças climáticas. A adoção de práticas agrícolas sustentáveis, como o cultivo orgânico, a conservação de recursos e a promoção da diversidade de culturas, são essenciais para garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade a longo prazo.

Em resumo, a cultura dos grãos desempenhou e continua a desempenhar um papel vital na história da humanidade, alimentando populações inteiras, impulsionando a economia e moldando tradições e identidades culturais em todo o mundo. É um campo de estudo importante e em constante evolução, à medida que enfrentamos desafios globais relacionados à alimentação e agricultura.

Produção e Comercialização de Gado Girolando de Leite

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Sobre a Raça

 

As demandas crescentes por alimento no mundo e as exigências para adoção de uma produção sustentável credenciam a raça bovina Girolando como a melhor alternativa para o desenvolvimento de uma pecuária leiteira moderna e competitiva.

 

Origem da Raça

Genuinamente brasileira, a raça surgiu por volta da década de 1940, no Vale do Paraíba, estado de São Paulo, quando um touro da raça Gir teria invadido uma pastagem vizinha e cobrido algumas vacas da raça Holandesa. Ao nascerem os produtos desse cruzamento, os criadores observaram que eram animais com características diferentes e que, com o tempo, foram demonstrando maior rusticidade, precocidade e grande produção de leite.

O sucesso obtido com o cruzamento levou criadores de outras regiões do Brasil a investir nesse tipo de animal e a desenvolver técnicas para selecionar os melhores exemplares com o objetivo de aperfeiçoar o desempenho zootécnico do cruzamento, que na época já era considerado muito satisfatório.

Da raça Gir, o Girolando herdou, principalmente, a capacidade de adaptação e a rusticidade. Já do Holandês, com todos os seus anos de seleção no mundo, veio a grande produção de leite.

Em 1989, foram definidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento as normas para formação da raça Girolando. O direcionamento dos acasalamentos buscou a formação de um grupamento étnico capaz de produzir leite de modo sustentável nas regiões tropicais e subtropicais. O objetivo foi a fixação do padrão racial na composição racial 5/8 Holandês + 3/8 Gir. São considerados como Puro Sintético (PS), ou seja, a raça propriamente dita, os animais advindos do acasalamento entre indivíduos 5/8.

No dia 1° de fevereiro de 1996, o Girolando foi reconhecido oficialmente como raça pelo Ministério da Agricultura e tem como única delegada para a execução do Serviço de Registro Genealógico e do Programa de Melhoramento Genético em todo o país a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando.

Desde 1989, a entidade registra diversas composições raciais permitidas dentro da formação da raça, indo desde o CCG 1/4 Holandês + 3/4 Gir até o CCG 7/8 Holandês + 1/8 Gir.

 

Principais Características

Responsável por 80% do leite produzido no Brasil, a raça Girolando tem como diferenciais a alta produtividade, rusticidade, precocidade, longevidade e fertilidade, além da alta capacidade de adaptação a diferentes tipos de manejo e clima.

As fêmeas Girolando possuem características fisiológicas e morfológicas perfeitas para a produção nos trópicos, como a capacidade e suporte de úbere, tamanho de tetas, pigmentação, capacidade termorreguladora, aprumos e pés fortes, conversão alimentar, eficiência reprodutiva. Essas são características que garantem maior produtividade e menor custo de produção, melhorando a rentabilidade do negócio.


Eficiência Reprodutiva

Este é um dos pontos fortes da raça, pois se adapta muito rapidamente às condições que é submetida.

A conformação anatômica do aparelho reprodutivo das matrizes Girolando é perfeita, corrigindo até os problemas que são notados nas raças puras. Tanto novilhas como vacas, possuem baixos índices de problemas de parto e retenção de placenta.
Atualmente, a idade média ao primeiro parto é por volta de 33 meses (com a idade mínima de 17 meses e a máxima de 53 meses).

Nos machos Girolando, a temperatura do corpo está intimamente relacionada com a regulação da temperatura da bolsa escrotal (descida e subida), proporcionando, assim, uma maior produção de espermatozoides viáveis.


Produção Leiteira

Graças aos constantes investimentos em melhoramento genético feito pelos criadores, as vacas Girolando vêm registrando um crescente aumento na produção de leite. Considerando a produção de leite em até 305 dias, em 2000 a produção alcançava 3.695 kg, já em 2019 foi de 5.671 kg. Isto representa um aumento de 53% no período de 18 anos.

O pico de produção de leite chega até os 8 anos, e produz satisfatoriamente até aos 15 anos de idade.

Criação de Cavalo Crioulo

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O cavalo da raça Crioulo é conhecido pela sua harmonia física, longevidade, agilidade, rusticidade e resistência. Apesar de ser mais comum no Rio Grande do Sul em razão de sua história – e ser a paixão dos gaúchos –, a raça é amplamente distribuída em todo o território brasileiro.

 

Ela está presente em 22 estados brasileiros e até mesmo em outros países. Neste artigo, conheça um pouco mais sobre a história do Crioulo, sua morfologia, pelagem e aptidão. 

 

A história da raça Crioulo

O cavalo crioulo é resultado de uma seleção natural dos animais que viviam livremente pelos países da América do Sul, como Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. Eles se dispersaram dos animais cujas raças são descendentes: os cavalos espanhóis Jacas e Andaluz trazidos à América pelo explorador Álvar Núñes Cabeza de Vaca, por volta de 1634.

 

Na América do Sul, foram submetidos a ambientes de extrema adversidade, como as temperaturas intensas, e se tornaram muito resistentes. Mas foi no Brasil que o desenvolvimento da raça permitiu que o animal tivesse características morfológicas únicas. Acredita-se que levou cerca de 4 anos para que os cavalos fossem domados pelos moradores da região.

 

Como é a morfologia do cavalo Crioulo?

São considerados animais de pequeno porte, com altura média de 1,45 m para ambos os gêneros e peso entre 400 Kg e 450 Kg.

 

A cabeça dos animais tem formato de pirâmide, perfil reto ou ligeiramente convexo, sendo curta e larga. As orelhas são pequenas e robustas, afastadas da base, os olhos são grandes e expressivos, a estrutura óssea é relativamente modesta para garantir rigidez no desempenho das atividades. 

 

A cernelha e o dorso são razoavelmente delineados, com bom revestimento muscular, permitindo harmonia da linha superior por meio de sua união com lombo. O tórax tem um bom perímetro e arqueamento razoável das costelas, possibilitando bom rendimento à atividade cardíaca e respiratória – fundamentais à resistência.

 

O lombo é firme, com a correta união da garupa, proporcionando firmeza e resistência à linha superior. A sua silhueta é ligeiramente retangular, equilibrada e de alto enquadramento de suas paredes. A garupa é forte e musculosa e de inclinação mediana, o que proporciona boa descida muscular posterior.

 

A pelagem da raça Crioulo

Admite-se todos os tipos de pelagem: zaino, baio, tordilho, mouro, rosilho e tostado – exceto a pintada e a albina total. A pelagem clássica é o gateado, uma tonalidade de amarelo escuro que lembra o baio e contrasta com uma lista preta que vai da crina até a cauda.

 

A aptidão do cavalo Crioulo

Os cavalos da raça Crioulo são caracterizados pela silhueta harmônica, têm temperamento forte, são inteligentes, corajosos, bem dispostos, rústicos e possuem grande resistência. 

 

Frequentemente são usados para a lida do gado em virtude de sua aptidão, força e inteligência. Como a raça também consegue percorrer grandes distâncias, os cavalos são usados como atletas na modalidade de enduro equestre, por exemplo. 

 

Aliás, há uma competição criada exclusivamente para a raça, chamada de Freio de Ouro. Nela é avaliada a morfologia dos competidores, a resistência, a coragem e a aptidão física dos animais por meio de 7 provas diferentes que pontuam o desempenho dos animais. O animal campeão é aquele que tiver a melhor somatória de pontos durante as duas etapas da competição.

 

Você conhecia todos esses detalhes do cavalo Crioulo? Acompanhe o blog da Univittá para saber mais sobre essa e outras raças.

Criação e Comercialização
Raça de Suíno Pietrain

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História de Origem

A raça Pietrain tem uma história de origem muito curta e clara. Esses porcos não têm ancestrais antigos misteriosos. Pietrain foi criado na Bélgica no início do século XX, cruzando porcos Berkshire, Great White e Yorkshire. A adição de raças de suínos belgas locais também não aconteceu sem. Na reprodução, a consanguinidade era freqüentemente usada para melhorar as qualidades da carne da raça. A qualidade da carne melhorou e a sobrevivência geral e aclimatação dos porcos Pietrain deterioraram-se.

Durante um período difícil no mercado de suínos no início dos anos 50 do século passado, a raça Pietrain ganhou popularidade e foi introduzida na Alemanha no início dos anos 60. Lá, o Pietrain ainda é usado hoje para melhorar as características de produção de outros suínos.

Em uma nota!Ao cruzar Pietrain mesmo com raças oleosas, a porcentagem de gordura na prole é significativamente reduzida.

 

Na URSS, o Pietrain foi introduzido em 1964, mas foram justamente essas qualidades que se deterioraram no processo de criação da raça que impediram a ampla distribuição desses suínos no país. A união precisava de animais despretensiosos que pudessem se adaptar a diferentes zonas climáticas. As características da raça dos porcos Pietrain não atendiam aos requisitos dos zootécnicos soviéticos para animais produtivos. Mas um certo número de gado permaneceu, já que os representantes da raça conseguiram melhorar a produtividade dos porcos de banha de carne conhecidos na Rússia.

Descrição

 

Ao olhar para a foto de um representante da raça suína Pietrain, não há dúvidas sobre o direcionamento da produtividade. O javali Pietrain tem uma estrutura pronunciada de direção da carne do animal:

  • corpo cilíndrico longo com tórax raso;

  • presuntos poderosos;

  • antebraços carnudos

  • cabeça pequena com aurículas grandes mas finas.

Na descrição da raça suína Pietrain, o sulco característico ao longo da crista, o perfil reto da cabeça e a garupa larga também são indicados como traços característicos. Mas você não pode ver na foto superior. E o perfil reto não é visível na parte inferior.

 

Uma característica mais característica da raça é a cor preta e malhada - a única possível nos porcos Pietrain.

Produtividade

As características produtivas da raça suína Pietrain não impressionam, embora o rendimento de abate por carcaça seja de 80%. Mas o peso do rímel em si não é grande. O peso vivo do javali é de até 240 kg, suínos - até 150-170 kg. Ao mesmo tempo, os representantes da raça têm um consumo de ração muito alto para engorda. Os leitões Pietrain ganham 500 g diariamente, mas ao mesmo tempo precisam de 2,5-3 kg de ração por dia.Com a idade de 7 meses, os leitões Pietrain crescem até 90 kg. Outras raças de suínos podem ganhar até 100 kg em 6 meses.

Importante!A camada de gordura subcutânea em Pietrain é de até 7 mm.

Esta é a principal razão pela qual esta raça de corte conquistou o mercado europeu. Além disso, Pietrain se sente bem no clima ameno da Europa.

Profissionais da raça

A principal vantagem da raça é a resistência aos circovírus. O vírus geralmente leva à morte de animais. Porcos jovens de todas as raças de porcos, exceto Pietrain, sofrem da doença.

As vantagens também incluem:

  • falta de tendência à obesidade;

  • o rendimento da carne pura da carcaça é de até 65%;

  • melhorar as características da carne de outras raças.

Em uma nota!Quando cruzado com a raça Pietrain, as características da prole F1 são significativamente melhoradas.

 

Minuses

Pietrain tem muito mais desvantagens e isso impede que a raça se espalhe para fazendas particulares:

  • sensibilidade a extremos de temperatura;

  • pouca capacidade de aclimatação;

  • sensibilidade ao estresse;

  • exatidão para alimentar;

  • baixo ganho de peso;

  • baixa produção de leite das porcas;

  • carne de má qualidade.

A carne de Pietrain oxida rapidamente com o ar e perde umidade.

Contente

Devido à camada muito fina de bacon, os porcos Pietrain não toleram tanto o frio quanto o calor da mesma forma. Já a + 15 ° C, eles se sentem desconfortáveis. E a + 30 ° C, eles podem ter uma insolação. Para criar esta raça de porcos, é necessário um chiqueiro de clima controlado especialmente equipado. Na Rússia, os sistemas de aquecimento são tradicionalmente instalados em salas para animais; o resfriamento geralmente não é necessário no verão. Mas não neste caso. Para que o gado destes porcos se sinta bem, terá de ser instalado um ar condicionado no chiqueiro. Em particular, na foto há um porco Pietrain em um chiqueiro especialmente equipado.

 

Devido à sua pele fina, esses porcos não podem ser mantidos em uma grade de metal, como é o caso dos Brancos Grandes. A limpeza frequente da roupa de cama também é necessária para que a urina não corroa a pele. Tudo isso complica e aumenta o custo de criação de leitões Pietrain. Em geral, a criação desta raça está ao alcance apenas de grandes complexos ou estações de criação.

Alimentando

As fibras musculares sempre requerem mais alimento para manter a massa do que gordura do mesmo volume. Mas durante uma greve de fome, os músculos são "esvaziados" primeiro. Esta característica dos organismos vivos desempenha um papel negativo na criação e engorda dos porcos belgas. Devido à rápida combustão de nutrientes ao mesmo tempo em que garante as funções vitais de "atletas musculosos", Pietrain requer mais ração por quilo de peso do que os porcos gordurosos de carne.

Ao criar, deve-se levar em consideração que as porcas apresentam baixa produção de leite. O leite de uma porca sozinho não será suficiente para os leitões. A alimentação dos leitões terá de ser introduzida muito cedo. E isso apesar de geralmente nas granjas os leitões começarem a se alimentar já no 5º dia de vida. Consequentemente, Pietrain terá que dar comida adicional quase desde o primeiro dia.

 

Neste caso, a porca normalmente não traz mais do que 8 leitões por parto.

Os jovens que engordam recebem alimentos ricos em carboidratos e proteínas:

  • resíduos de produção de carne e farinha de carne e ossos;

  • peixe e farinha de peixe;

  • Retorna;

  • resíduos de laticínios;

  • resíduos de cozinha;

  • batatas cozidas;

  • raízes;

  • leguminosas.

Importante!Muitos grãos na dieta, por outro lado, reduzem o ganho de peso.

Na verdade, os porcos são muito pobres em digerir grãos, especialmente grãos inteiros. Portanto, você não precisa ser especialmente zeloso com milho, cevada ou aveia.

A alimentação natural dos porcos consiste em vários tipos de nozes, bolotas, raízes, frutos silvestres e, às vezes, ração animal. Os javalis raramente pastam em cereais.

Reprodução

 

Antes de criar uma raça em seu próprio quintal, você precisa analisar cuidadosamente suas capacidades para criar condições adequadas para esses porcos. Criadores de suínos experientes desaconselham tentar recrutar um rebanho exclusivamente de representantes da raça belga.A melhor opção seria cruzar um javali Pietrain com uma porca Landrace ou Duroc. Quando cruzado com Landrace, o jovem cresce mais rápido, e quando cruzado com Duroc, as características da carne da prole melhoram. O cruzamento de três raças é frequentemente usado: Big White, Landrace e Pietrain. Mas esse cruzamento está disponível apenas para complexos de criação de suínos. O comerciante privado não tem oportunidade de manter tal conjunto de porcos.

 

Nuances de reprodução

A maturidade sexual em varrascos ocorre aos 8 meses. Os porcos amadurecem mais cedo como qualquer outra raça. Mas, para obter uma descendência madura, a porca Pietrain não é recomendada para ocorrer antes de 10 meses.

As porcas têm uma desvantagem significativa: não só são inférteis e dão pouco leite, mas também têm leite suficiente para apenas 6 crias. Se houver mais de 6 leitões na ninhada, eles precisam ser alimentados desde o primeiro dia. Caso contrário, o mais fraco morrerá de fome.

 

Ao introduzir a alimentação, dê a todos os porcos. A melhor alimentação seria um substituto do leite integral para leitões.

Importante!A base dos substitutos baratos são os óleos vegetais.

Esses substitutos costumam causar diarreia severa em leitões e é melhor comprar outros mais caros, mas de melhor qualidade.

A segunda opção para a alimentação: reverso e soro após fazer o requeijão. É melhor que o leite seja coalhado com cloreto de cálcio. O soro dessa coalhada não é ácido e contém uma dose adicional de cálcio.

Para aumentar a produção de leite, a porca precisa ser alimentada 4 vezes ao dia, dando rações com alto teor calórico e suculentas. Com alimentos complementares devidamente organizados, você pode salvar até uma dezena de leitões Pietrain.

 

Conclusão

Avaliações sobre a raça de porcos Pietrain feitas por proprietários privados geralmente não são elogiosas. Isso se deve às características dos porcos belgas. É difícil para os proprietários privados fornecerem as condições necessárias. A melhor opção é comprar híbridos de ração na estação de criação.

Criação e Comercialização de
Ovinos Merino

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Merino Australiano: aptidão para lã e ovinocultura mais diversa

O mercado da lã passou por intensas transformações nos últimos anos. Desde a queda, com a ascensão da fibra sintética nos anos 80, ao reavivamento recente do mercado com o crescimento da demanda por lã natural de qualidade. Nesse cenário, a lã da raça Merino Australiano tem um papel protagonista. A raça não produz apenas lã fofa e brilhante, mas uma fibra de alta qualidade, propriedades antibacterianas e características térmicas interessantes.

Um pouco sobre o Merino Australiano

[caption id="attachment_584" align="alignleft" width="300"]Foto Reprodução da Internet[/caption]

Os estudiosos indicam que os merinos são a estirpe ovina mais antiga de todas, e com certeza, uma das mais belas e resistentes.

Estes ovinos de porte nobre e corpo repleto de lã são originários do sul de Portugal, e se espalharam por muitos continentes, obtendo um nome composto que varia a depender de onde são provenientes. Existem os Merinos Espanhóis, Merinos Vermont, entre outros.

Variedade da Raça

Toda a variedade dos Merinos veio da intensa comercialização de sua lã. Assim que o valor comercial destes ovinos foi descoberto, passou-se a melhorar a raça através de cruzamentos e a raça passou a ser disseminada por vários países.

Hoje tem-se mais de sete variedades de raças “merinas” pelo mundo. No entanto, nosso foco agora é o Merino Australiano, que como o nome já indica, é proveniente da Austrália.

Os ovinos Merino Australianos que chegaram ao Brasil se adaptaram a diversos climas, e são a raça que melhor representa a tímida ovinocultura de lã que possuímos.

Ovinocultura do Merino Australiano no Sul brasileiro

No Brasil, as ovelhas e carneiros da raça Merino Australiano estão concentrados no Rio Grande do Sul, que detém 95% do rebanho. É também no Sul que estes ovinos são mais aproveitados na produção de lã e carne, com uma ovinocultura mais estruturada.

Embora com boa estrutura, após o declínio do mercado da lã, o rebanho de ovinos Merino Australiano brasileiro diminuiu, passando de 13 milhões de cabeças para apenas 3 milhões.

A partir daí, a criação de ovinos Merino Australianos passou então a ser feita por pequenos produtores, numa ovinocultura extensiva e pouco tecnificada.

Micragem: A Espessura da lã Merina

O fato da lã do Merino Australiano ser muito comerciável não diz respeito apenas ao volume do velo que a raça produz, que é muito alto. Com base nos parâmetros que definem a finura de uma fibra de lã, o velo dos Merinos Australianos está muito bem colocado.

A lã merina é considerada fina por normas de medição como a brasileira e a inglesa (Bradford). No geral, a raça é dividida em três grupos a depender da micragem (que quer dizer diâmetro da fibra).

  • Tipo fino: produz lã fina, com espessura de 14 a 20 micrômetros.

  • Tipo médio: velo Merino Australiano com micragem de 20 a 22 micrômetros.

  • Tipo forte: lã mais grossa de 23 a 26 micrômetros.

Embora os três tipos produzam lã de qualidade, é a finura que define a maciez do velo. Os Merinos Australianos machos costumam produzir velos do tipo forte com mais frequência. No entanto, a lã dos tipos fino e médio ainda são as mais comuns em todo o plantel brasileiro.

Lã Amerinada... Vamos Entender

A lã amerinada é uma terminologia brasileira para uma mistura de lãs que inclui a fibra do Merino Australiano, mas também serve para nomear o tipo forte do velo dos merinos. Este termo surgiu especialmente com o uso da lã dos Merinos Australianos na indústria.

Há, por exemplo, o costume de agregar porcentagens de lã dos ovinos Merino Australiano em outros materiais, assim a peça fabricada a partir da mistura poderá ser complementada com qualidades como resistência a variações térmicas, e combate a odores e bactérias.

Por todas estas propriedades, a lã dos Merinos é muito utilizada em produtos outdoor, como botas próprias para invernos rigorosos e caminhadas em terrenos íngremes e roupas de esqui.

Exportação da lã brasileira

No entanto, em um país tropical como o Brasil, a produção de lã seria inimaginável se não houvesse a possibilidade de exportação. É por isso que, embora a maior parte do rebanho brasileiro seja deslanada, nosso país ainda produz uma quantidade de aproximadamente 11 milhões de quilos de lã ao ano.

Contudo, o mercado da lã de Merinos Australianos brasileiro é limitado. Com a maior parte da importação de lã in natura, o Brasil limita sua mercadoria, repassando sem o valor agregado e exportando para países como o Uruguai.

Com a falta de estrutura para o beneficiamento da lã aqui mesmo, no Brasil, o criador de Merino Australiano busca a complementação entre a produção de lã e carne. Assim é possível o equilíbrio entre o faturamento e os custos de produção.

Criação e Comercialização de Peixes de Água Doce

Criação e particularidades: saiba tudo sobre cultivo de tilápias

 


A tilápia vem ocupando lugar de destaque na piscicultura por ser uma espécie precoce, de rápido crescimento e apresentar excelente desempenho em sistemas intensivos de produção. A atividade possibilita a produção de alimentos alto valor nutritivo, além de proporcionar ao piscicultor boas oportunidades de investimento.  

 


Esse tipo de cultivo vem crescendo consideravelmente no Brasil e em diversos países onde a espécie tem grande saída de comercialização. A produção agropecuária ficou mais exposta à competição internacional e foi desafiada a buscar novas alternativas para viabilizar economicamente as propriedades rurais.

 


A oferta brasileira da espécie não consegue atender a demanda, sendo as exportações um dos destinos da produção final. Os Estados Unidos são os maiores compradores da tilápia brasileira. Considerando o mercado promissor para este produto, a tilapicultura apresenta-se como uma boa alternativa de investimento para o produtor rural.

 


Em nosso país o cultivo é intenso principalmente no Nordeste e Sudeste do país, onde as condições de clima são bastante favoráveis possibilitando o aproveitamento efetivo dos recursos naturais locais, principalmente hídricos.

 


A TILÁPIA

 


No Brasil, a tilápia vem sendo cultivada a mais de quatro décadas.

 


A espécie de peixe que apresenta o melhor perfil para cultivo em todo mundo é a nilótica, de origem africana. Os primeiros exemplares que iniciaram o cultivo no Oeste do Paraná em 1982 vieram da Costa do Marfim, de uma linhagem chamada Buaque.

 


Entre os estados que detêm a maior produção de tilápia está o estado do Ceará com produção de 18.000 toneladas em 2004, seguido do Paraná (11.922) , São Paulo (9.758)  e Bahia (7.137).

 


A PRODUÇÃO PARA PISCICULTURA

 


A alimentação é o que mais pesa no custo de produção. Representa de 68 a 79% do custo total de produção, situando-se em torno de 1,3 (kg de ração/kg de peixe produzido). Conforme números indicados pela Emater em propriedades por eles acompanhadas.

 


A criação de peixes em tanques-rede é uma alternativa tecnológica de piscicultura intensiva destinada ao aproveitamento racional dos recursos dos lagos, represas, canais, rios e açudes. São estruturas construídas com telas ou redes, fechadas em todos os lados, semelhante a um tanque que fica flutuando na superfície dos mananciais.

 


O sistema tem crescido nos países como China, Indonésia e Brasil. Ainda tende a torna-se o mais importante em criação de peixes, devido às vantagens que apresenta sobre os sistemas convencionais.

 


A água de cultivo necessita receber corretivos (adubação, química/orgânica e calcário) para que atinja os parâmetros ideais para o desenvolvimento da tilápia. A adubação efetiva que mais contribui com a performance do viveiro, é aquela feita no solo e que visa corrigir principalmente o pH. A análise do solo é o referencial para este procedimento. A adubação química e orgânica tem por objetivo suprir de nutrientes o desenvolvimento dos organismos.

 


O viveiro é um sistema biológico e por esta razão está diretamente ligado às variações da temperatura. É a temperatura que determina a intensidade do metabolismo dos organismos vivos no viveiro. A tilápia desenvolve-se bem na temperatura de água entre 26 a 28ºC.

 

PARASITAS

 

Diversos parasitos externos e internos causam problemas no cultivo de tilápias. Estes parasitos normalmente estão presentes na água, e se aproveitam de alguma situação de estresse causada pelo abaixamento da temperatura, má qualidade da água, má nutrição ou manuseio inadequado, que reduzem a resistência das tilápias.

 


O acúmulo de material orgânico nos viveiros e tanques durante o cultivo pode favorecer o aumento na população de alguns parasitos, gerando desequilíbrios na relação peixe-parasito-ambiente.

 


As lesões causadas por estes parasitos geralmente não são tão severas, a não ser que um grande número de parasitos esteja presente e que a infestação ocorra em órgãos vitais. Alguns parasitos, no entanto, se alimentam do sangue dos peixes e podem causar lesões bem severas, mesmo quando presentes em pequenos números. Por isso, o processo de cuidado com o tanque de criação e a escolha desse material se tornam essenciais .

 


Existem vários fatores que predispõem os peixes a infecções por bactéria. Dentre os principais podemos destacar: a) má nutrição; b) inadequada qualidade da água (baixo oxigênio dissolvido e elevados níveis de amônia tóxica e nitrito); c) excessivo acúmulo de resíduos orgânicos nos tanques e viveiros, o que serve de reservatório e substrato para a multiplicação de bactérias e outros organismos patogênicos; d) o abaixamento da temperatura, fator de particular importância no cultivo de tilápias em regiões com inverno bem definido; e) o manuseio grosseiro durante as despescas e as transferências de peixes entre as unidades de cultivo; f) estresse durante o transporte vivo; g) infestações por outros parasitos.

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